sábado, 11 de abril de 2009

"No Governo está tudo em estado de estupor. Estudar (...) e resolver problemas, não se usa nem se pratica" (J.Pacheco Pereira, Público, 11.04.09)

Antes de mais, gostava apenas de sublinhar um aspecto: a escolha desta frase não tem qualquer tipo de conotação política. Não sou laranja, nem rosa, nem porra nenhuma de fruto ou flor, podres ou floridos que estejam.
Na verdade, esta citação está aqui pela sua acutilância bruta. Ponto assente. Portanto, o título faz o texto por si mesmo: é a aranha gorda e, simultaneamente, a teia que lhe está tão complexa e visivelmente implícita. O “estado de estupor” adequa-se, numa estupidez harmoniosa e quieta, ao poder do "Magalhães". Faz, sobretudo, lembrar moscas e varejeiras em escritórios, em salões largos e ocos, pousando em portáteis de ponta e sofás de sumpto, zumbidos retóricos que sugam paciências. Todas em habitats naturais, como o inovador parque de diversões (Parlamento, perdão!), custeado por parcos 4M de euritos. Pena que por lá não haja, ou que sejam raros e enfezados, aranhiços que dêem conta desse “moscardo” (assim chamavam a Sócrates na Grécia Antiga).

Conclui-se: estudar e resolver, naaa, p'ra quê(?!)…não se usa. “zzzzzzzzzzz"

2 comentários:

MAIZumBLOG disse...

Caro colega e (quiça?) amigo. Antes de comentar gostava de deixar aqui a oficialização do convite para participar, com um texto livre, no blogue que eu faço parte, Maisumblogue.

Em relação à política, antes não ter afeição por nenhum partido do que ser um daqueles jovens que ao chegarem ao mundo universitário se transformão, radicalmente, em comunistas.
Comentando o post em si, é de louvar quando vemos alguém a ler para além do que nos é impingido pelas instituições através dos media. Sem dúvida que o texto e o titulo estão perfeitos um para o outro, já que é cada vez mais difícil observarmos, sem sentir vergonha, a incompetência dos nossos políticos e lembrarmos-nos que fomos nós que lhes demos os “tachos”. Agora somos bombardeados com rodopios burocráticos, com inúteis protocolos de estado e de comportamento, com o constante diz que não dise, mas afinal não era bem assim ou o fui mal interpretado como desculpas para uma incompetência enervante e acima de tudo preocupante e quando finalmente falam ao povo parecem aqueles alunos que só falam para dizer ao professor que existem e normalmente repetem o que foi dito imediatamente antes (conheces alguem assim?) .Pelo menos temos o “magalhães” que ao que parece mostra que o desemprego tem vindo a reduzir e que Portugal não tem mais de 0.1% de defice, Incrivel!! Só não ensina o português correcto...

João Gaspar disse...

Muito bom! Sim senhor! Estou maravilhado com as relíquias que tu tens por aqui.

Continua. Já ganhaste mais um leitor do blogue. Eheh


www.rubrica-maltratada.com